MASSACRE EM ALTAMIRA -PARÁ
Uma antiga rivalidade entre os presídios, terminou com a morte de mais de 50 presos.
A briga pelo poder entre PCC e CV, já existe a décadas e as autoridades ainda não conseguiram exterminara essa guerra de facções que abrange todo o pais. Ao menos 52 presos morreram nesta segunda-feira (29/06/2019) durante a rebelião no Centro de Recuperação Regional de Altamira, a cerca de 800 quilômetros de distância de Belém (Pará). De acordo com a Superintendência do Sistema Penitenciário do Pará (Susipe), ao menos 16 deles foram decapitados durante o conflito entre facções rivais. Os detentos chegaram a fazer agentes penitenciários como reféns, mas eles foram liberados após negociações com as autoridades. Parte das vítimas pode ter sido asfixiada depois que os presos atearam fogo a colchões dentro das celas, de acordo com as autoridades. A Susipe informou que a confusão começou por volta das 7h, durante o café da manhã. O Centro tem capacidade para 208 internos, mas contava com 311 pessoas presas no local.
O secretário do Sistema Penitenciário, Jarbas Vasconcelos Carmo, afirmou após o ocorrido que a unidade abriga duas facções, o Comando Vermelho, originário no Rio, e o Comando Classe A, um grupo local. Segundo ele, este último "rompeu seu pavilhão e rompeu o do Comando Vermelho, foi um ataque rápido e dirigido com o objetivo de exterminar os rivais". Carmo lamentou o ocorrido, e chamou o ataque de "inesperado": "Nós não tínhamos relatório da nossa inteligência aportando um possível ataque, desta magnitude", completou o secretário.
A Susipe informou que a rebelião foi motivada por uma briga entre facções rivais e teve início por volta das 7h, quando detentos do bloco A, onde estão custodiados presos de uma organização criminosa, invadiram o anexo onde estão internos de outro grupo. O Grupo Tático Operacional da Polícia Militar foi ao local. A Polícia Civil, a Promotoria e o Juizado de Altamira também estiveram na unidade participando das negociações para a liberação dos reféns.
Esse é o segundo maior massacre em presídios de 2019. Em maio, 55 presos foram mortos sob custódia do estado no Amazonas.
Atuação federal
Na tarde desta segunda-feira (29), o Ministério da Justiça e Segurança Pública afirmou, por meio de nota, que disponibilizou vagas no Sistema Penitenciário Federal para transferência e isolamento das lideranças envolvidas na rebelião. Segundo o texto, o ministro Sergio Moro lamentou as mortes e determinou a intensificação das ações de inteligência e que a Força Nacional fique de prontidão.
O ministro da Justiça acompanha de perto a situação e conversou com o governador do Pará, Helder Barbalho, ainda na manhã desta segunda.
A briga pelo poder entre PCC e CV, já existe a décadas e as autoridades ainda não conseguiram exterminara essa guerra de facções que abrange todo o pais. Ao menos 52 presos morreram nesta segunda-feira (29/06/2019) durante a rebelião no Centro de Recuperação Regional de Altamira, a cerca de 800 quilômetros de distância de Belém (Pará). De acordo com a Superintendência do Sistema Penitenciário do Pará (Susipe), ao menos 16 deles foram decapitados durante o conflito entre facções rivais. Os detentos chegaram a fazer agentes penitenciários como reféns, mas eles foram liberados após negociações com as autoridades. Parte das vítimas pode ter sido asfixiada depois que os presos atearam fogo a colchões dentro das celas, de acordo com as autoridades. A Susipe informou que a confusão começou por volta das 7h, durante o café da manhã. O Centro tem capacidade para 208 internos, mas contava com 311 pessoas presas no local.
O secretário do Sistema Penitenciário, Jarbas Vasconcelos Carmo, afirmou após o ocorrido que a unidade abriga duas facções, o Comando Vermelho, originário no Rio, e o Comando Classe A, um grupo local. Segundo ele, este último "rompeu seu pavilhão e rompeu o do Comando Vermelho, foi um ataque rápido e dirigido com o objetivo de exterminar os rivais". Carmo lamentou o ocorrido, e chamou o ataque de "inesperado": "Nós não tínhamos relatório da nossa inteligência aportando um possível ataque, desta magnitude", completou o secretário.
A Susipe informou que a rebelião foi motivada por uma briga entre facções rivais e teve início por volta das 7h, quando detentos do bloco A, onde estão custodiados presos de uma organização criminosa, invadiram o anexo onde estão internos de outro grupo. O Grupo Tático Operacional da Polícia Militar foi ao local. A Polícia Civil, a Promotoria e o Juizado de Altamira também estiveram na unidade participando das negociações para a liberação dos reféns.
Esse é o segundo maior massacre em presídios de 2019. Em maio, 55 presos foram mortos sob custódia do estado no Amazonas.
Atuação federal
Na tarde desta segunda-feira (29), o Ministério da Justiça e Segurança Pública afirmou, por meio de nota, que disponibilizou vagas no Sistema Penitenciário Federal para transferência e isolamento das lideranças envolvidas na rebelião. Segundo o texto, o ministro Sergio Moro lamentou as mortes e determinou a intensificação das ações de inteligência e que a Força Nacional fique de prontidão.
O ministro da Justiça acompanha de perto a situação e conversou com o governador do Pará, Helder Barbalho, ainda na manhã desta segunda.
fonte:https://g1.globo.com/pa/para/noticia/2019/07/30/massacre-no-para-veja-a-lista-dos-mortos.ghtml
Comentários
Postar um comentário